Quando soube do engano que você havia cometido,
quis pintar de verde meu coração pra trazer esperança e acreditar que não.
Mas você veio todo em tom de marrom e não negou, sem um pingo de cor, vc confirmou.
Da dor e da tristeza da decepção eu peguei um pouco de amarelo, esperando que iluminasse. E iluminou.
Tão fraco, tão falho, como lâmpada queimada...
Meu coração estava negro pela traição.
Pedi o vermelho, o rosa e o bonina.
Mas nem isso salvou o amor.
O corte que se fez sangrava cinza.
Quis o branco para apagar o que me consumia.
Mas não podia.
Então pedi que meu arco-iris aparecesse e jogasse em mim a cor que desejasse.
A cor que me acalmasse.
A cor que me trouxesse de volta.
Não foi preciso nem que sol e chuva se encontrassem.
E ele me deu todas suas cores.
E cada uma preencheu o espaço no buraco que você fez.
Ps: Pra quem gosta de boa música - Ouçam o Pedro Morais.
a primeira parte serve pra mim tb...
ResponderExcluirmas a segunda não... pq meu arco-íris ainda não preencheu o buraco que ele fez...
mas vai preencher!
Temos toda uma vida para preencher esse arco - iris..
ResponderExcluir:)
meus arco iris nunca preencheram os gris de minhas dores...
ResponderExcluirque lindo seu blog !
suas palavras me fizeram sentir...
beijo !!!!
Priscila obrigada pelos comentários tão lindos de sempre..
ResponderExcluirSolange obrigada, fico feliz!!
E num coração onde as cores já não eram tão vivas, um novo arco-iris deu-lhe a beleza que jamais alcançou.
ResponderExcluirBem que todas as histórias podiam terminar assim :)